domingo, 17 de novembro de 2013

Síndrome do pânico





O transtorno do pânico é uma síndrome caracterizada pela presença de ataques de pânico; crises espontâneas de mal-estar e sensação de perigo ou morte iminente, com múltiplos sintomas e sinais de alerta e hiperatividade autonômica.

As crises da síndrome do pânico duram em média de 15 a 30 minutos e vem sem avisar. São mais frequentes no sexo feminino e podem ocorrer em qualquer idade, mas sua maior incidência é entre a puberdade e os 35 anos.

Entre os sintomas que caracterizam esse quadro se podem citar:
  • Dor no peito ou desconforto
  • Tontura ou desmaio
  • Medo de morrer
  • Medo de perder o controle ou de uma tragédia iminente
  • Sensação de engasgar
  • Sentimentos de indiferença
  • Sensação de estar fora da realidade
  • Náuseas ou mal-estar estomacal
  • Dormência ou formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado ou taquicardia
  • Sensação de falta de ar ou sufocamento
  • Suor, calafrios ou ondas de calor
  • Tremores 
O transtorno do pânico, apesar de ser um quadro muito antigo e haver sobre ele, descrição e registros desde a Grécia antiga, só foi descrito em 1980 na classificação dos transtornos de ansiedade, pela Associação Americana de Psiquiatria.

A causa é desconhecida A genética pode ser um fator determinante, mas em geral ocorre sem que haja nenhum histórico familiar. 

Para o tratamento uma combinação entre medicamentos e terapia cognitivo comportamental (TCC) funciona melhor. A terapia cognitivo comportamental ajuda a entender seus comportamentos e o que fazer para mudá-los. 

 Durante a terapia, você aprenderá a:
  • Entender e controlar as visões distorcidas dos causadores de estresse da vida, como o comportamento de outras pessoas ou eventos importantes.
  • Reconhecer e substituir os pensamentos que causam pânico, diminuindo o sentimento de impotência.
  • Gerenciar o estresse e relaxar quando os sintomas ocorrerem.
  • Imaginar as situações que causam a ansiedade, começando pela menos assustadora. 
  • Envolver-se lentamente com as situações da vida real pode ajudá-lo a superar os medos.
As seguintes ações também podem ajudar a reduzir o número e a gravidade dos ataques de pânico:

  • Fazer exercícios regulares
  • Dormir o suficiente
  • Fazer refeições regulares
  • Reduzir ou evitar a cafeína, alguns remédios para gripe e estimulantes.

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