Como lidar com a ausência eterna da pessoa que tanto se ama? Que dor é essa no peito, que nó na garganta?
O luto é o lento processo de redefinição da nossa vida sem a presença de alguém que amamos. Leva tempo e paciência para nos adaptarmos a esta grande perda. Com o passar do tempo, o sofrimento do luto feroz cede e começa a dissipar-se. Diminuem os sintomas depressivos e a pessoa sente ser possível começar a pensar em outras coisas, a olhar novamente para o futuro. Não há uma fórmula a ser empregada, nem um planejamento a seguir. O luto é o processo de retomarmos muitas e muitas vezes às nossas memórias, sentimentos e imagens de nosso ente querido até que a perda se torne suportável. No entanto, a sensação de ter perdido uma parte de si mesmo costuma demorar muito tempo ainda ou nunca desaparecer totalmente.
A sensação de perda é um sentimento
que mais cedo ou mais tarde todos vamos experimentar, pois
todos nos defrontamos com a morte de alguém querido durante a vida. E por mais que procuramos entender, nunca estamos preparados para esse momento.
O luto não é apenas um sentimento, mas uma série de sentimentos característicos e que levam certo tempo para passar. A tristeza é o sentimento mais comumente experimentado após a morte de alguém com forte vínculo afetivo.
A primeira sensação é uma espécie de atordoamento emocional, como se não pudesse acreditar que realmente aconteceu. Ao vivenciar o luto a maioria das pessoas passa por fases parecidas dentro desse processo: o
choque, a negação da morte, a revolta (que pode vir acompanhada de
culpa) e, por fim, a tristeza profunda, que é a constatação de que tal
perda é irreversível. Cada um tem um jeito diferente de
expressar sua dor. Há quem se recolha e prefira não tocar no assunto, e
há quem sinta necessidade de falar compulsivamente sobre a situação. O importante nessas horas é não reprimir as emoções, as suas
ou as alheias.
A raiva é um sentimento presente no luto – principalmente da equipe médica e outros
profissionais que não impediram a morte, de amigos ou parentes que
não fizeram o suficiente para evitar a morte, ou mesmo da pessoa que
“deixou-se” morrer.
Outro sentimento comum é a culpa. As pessoas procuram em sua mente tudo o que gostariam de ter dito ou feito para a
pessoa falecida, ou o que poderia ter sido feito para ter evitado a morte. Também pode surgir a culpa diante da sensação de
alívio emocional que se sente depois de alguém morrer, geralmente
depois de uma doença crônica, demorada e dolorosa.
O luto é o lento processo de redefinição da nossa vida sem a presença de alguém que amamos. Leva tempo e paciência para nos adaptarmos a esta grande perda. Com o passar do tempo, o sofrimento do luto feroz cede e começa a dissipar-se. Diminuem os sintomas depressivos e a pessoa sente ser possível começar a pensar em outras coisas, a olhar novamente para o futuro. Não há uma fórmula a ser empregada, nem um planejamento a seguir. O luto é o processo de retomarmos muitas e muitas vezes às nossas memórias, sentimentos e imagens de nosso ente querido até que a perda se torne suportável. No entanto, a sensação de ter perdido uma parte de si mesmo costuma demorar muito tempo ainda ou nunca desaparecer totalmente.
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