quarta-feira, 29 de abril de 2015

Preguiça, desânimo ou desmotivação?



Sentir preguiça, desânimo e desmotivação acontecem a todas as pessoas em pelo menos alguns momentos da vida. Quem já não passou por uma série de situações negativas, projetos fracassados, conflitos interpessoais, falta de incentivo ou de reconhecimento?

Independente do que esteja acontecendo, preguiça, desânimo ou desmotivação, o fato é que ficamos impedidos de agir e superar obstáculos, parece ter um buraco negro por perto sugando toda nossa energia. Saber a diferença entre esses males psíquicos é de grande valia para quem quer se cuidar com responsabilidade e eficiência.

Segundo os dicionários, a preguiça pode significar desde a falta de disposição para realizar determinada tarefa, até uma espécie de aversão pelo trabalho.  Além disso, a preguiça está ligada à lentidão ou moleza e, muitas vezes, à negligência na realização de atividades. A preguiça é algo que pode ser combatido e pode ter motivações psicológicas e fisiológicas. Algumas mudanças podem diminuir significativamente a moleza e fornecer novas formas de energia e motivação. A prática de exercícios físicos é uma dessas mudanças. Algum acompanhamento terapêutico também pode ser indicado, na tentativa de buscar compreender as causas da preguiça ou, ainda, resgatar antigas atividades consideradas prazerosas. Além disso, alimentos mais leves e dietas mais balanceadas parecem estar diretamente ligados à disposição para as atividades.

O desânimo significa  falta de ânimo, desalento. Quem está desanimado não tem motivação para executar seus projetos e fica adiando as ações necessárias para ir em frente. Um dos fatores que mais aumentam o desânimo é a escassez de resultados positivos, de dinheiro, de cuidar de si e de apoio. É exatamente no limite entre o motivo e o ânimo que se encontra a diferença entre o ânimo e o desânimo.

Desmotivação significa que a pessoa está sem motivo ou fundamento, sem vontade. Falta de interesse pelas coisas, desestimulado. Incerteza sobre sua função neste mundo e ausência de planos para a sua vida. Para algumas pessoas com o quadro de desmotivação, a saída é depositar a culpa nas relações que não geraram o resultado esperado, como o trabalho, o parceiro amoroso ou os amigos. Para impedir que a desmotivação faça parte do seu cotidiano, é importante rever alguns conceitos que podem ser aplicados como a automotivação, a busca do próprio indivíduo de incentivos para prosseguir e não desistir, dessa maneira, transpor os obstáculos que interferem em sua produtividade. 

Especialistas citam a importância de trabalhar três níveis: físico, mental e espiritual. O primeiro pode ser conquistado com atividades físicas. Muitas reações químicas positivas no nosso cérebro são ativadas em exercícios que causam a transpiração. A leitura é uma grande aliada da maturidade psicológica. A terceira fase é o ato de exercer a fé independente da crença.

Quando estamos naquela situação em que ficamos totalmente sem energia, sem enxergar qualquer solução para os problemas é a hora de redefinir e colocar em mente quais são seus objetivos de vida, aonde quer chegar, com quem e de que forma. Ter objetivos em mente é o combustível que alimenta o motor para dar os pequenos passos. Saber exatamente aonde você quer chegar vai te dar forças para superar os obstáculos que impedem de alcançar estes objetivos.